Essa semana em meio a discussões filosóficas e o processo de individuação, me lembrei de uma passagem na qual Pierre Weil falando sobre a definição da psicologia transpessoal, conta sobre uma experiência vivenciada por ele em um retiro.
Jung entendia por processo de individuação o “tornar-se um ser único”, é verdade que cada um é um ser único, mas a proposta é entrar em contato com suas raízes mais profundas, com seu eu superior.
E por falar em tornar-se um ser único, não poderíamos esquecer de Rumi, o maior dos místicos islâmicos e extraordinário poeta do amor que acreditava na unicidade do ser, assim podemos perceber em um trecho de um poema:
Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
Então resolvi postar aqui a passagem de Pierre Weil no congresso de Psicologia Transpessoal, eu particularmente vejo como um grande exemplo para tentarmos entender a relação do eu e o si mesmo e como seria a experiência da individuação.
Fonte: Alubrat, Material de estudo do Curso de Pós Graduação de psicologia transpessoal.